Pobreza

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POBREZA= Inadequação dos meio econômicos do indivíduo ou família para sua realização na sociedade, freqüentemente decorrente de mecanismos e práticas de exploração econômica, social e cultural.

No Brasil, 50 milhões de pessoas, o correspondente a 29% da população, estão abaixo da linha de pobreza. Ou seja, têm uma renda mensal menor que R$ 80. O Maranhão é o Estado brasileiro que apresenta a pior situação. Mais de 63% de sua população está abaixo dessa linha. Piauí é o segundo Estado com maio índice de pobreza do País (61,7%), seguido do Ceará (55,7%), Alagoas (55,4%), Bahia (54,8%), Tocantins (21,27%), Pernambuco (50,9%), Paraíba (50,2%), Sergipe (50,14%) e Rio Grande do Norte (46,93) (FGV)

Um quarto da população da América Latina e Caribe vivem abaixo da linha de pobreza, ou seja, vivem com menos de US$ 1.00 ao dia. A maior distribuição da pobreza é localizada na América Central, onde aproximadamente 60% da população é considerada pobre. Essa situação se torna ainda mais complicada porque a distribuição de renda na região é a mais desigual do mundo.

No Oriente Médio e no Norte da África, a pobreza parece limitada na região, com menos de 5% da população vivendo com menos de US$ 1.00 ao dia. A pobreza é mais pronunciada nas áreas rurais, mas a pobreza urbana está aumentando uma vez que oportunidades de salário são cada vez mais escassas.

Na África Sub-saariana ( região africana ao sul do deserto de Saara, ou que faz parte dela.), a incidência da pobreza aumentou claramente: o número de pessoas pobres subiu de 217 milhões para 291 milhões na última década, deixando pobre quase metade dos residentes dessa parte do continente. Esta região do continente foi continuamente devastado por guerras civis, conflitos tribais, destruição ambiental, desertificação, fome e epidemias.
Há pouca dúvida de que as pessoas dessa região estão entre as mais pobres do mundo. A pobreza na região é caracterizada pela impossibilidade de acesso a recursos produtivos e serviços, oportunidades de emprego reduzidas, acesso limitado à terra e ao capital, acesso inadequado à educação, saúde água e serviços sanitários, que são especialmente precários em áreas rurais. Nesse cenário, é difícil imaginar o continente livre de pobreza extrema e completamente integrado à economia mundial. Dentre os 50 países menos desenvolvidos do mundo, 33 estão no continente africano.

O sul da Ásia é um lugar onde o número de pessoas pobres cresceu assustadoramente na última década, subindo de 474 milhões para 522 milhões de pessoas. Pelas estimativas atuais, a região tem um dos maiores níveis de pobreza no mundo. Enquanto o sul da Ásia é a casa de um quarto da população mundial, ela contribui com 39% da população pobre do mundo. Os indicadores sociais estão entre os piores do mundo em desenvolvimento e, em muitos países da região, o crescimento econômico não foi acompanhado por melhoras nos padrões de vida. (PNDU)


A fome

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema.

A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.

As causas da fome no mundo

As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.

Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.

Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.

Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.

Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.

Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verdadeiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeiramente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas. (Mundo e Missão)


Como combater a pobreza


Maiores oportunidades de trabalho e renda, salários reais mais elevados, assim como melhor distribuição dos ativos produtivos;

Direito de acesso a serviços gratuitos;

Habitação, linhas de crédito e de apoio;

Investimento no chamado capital humano, políticas de satisfação de necessidades básicas que melhorem a saúde da população, e de educação, capacitação e assistência técnica para aumentar conhecimentos e habilidades;

Elevar a produtividade do trabalho e as receitas dele derivadas, para tornar dispensáveis o trabalho infantil, as sobrecargas das jornadas e a dupla atividade da mulher. (Scielo)

7 comentários:

Suprih's Blog disse...

visit u today, hope u have a nice day

Vitória disse...

Também participei ,duma forma singela...gostei de saber os números,nada como a realidade para acordarmos.Parabéns! :)

Anônimo disse...

Muito bom e completo seu trabalho sobre a pobreza.
Parabéns.

X5 disse...

Excelente post... parabéns...

X5 disse...

Mandei o código do jogo para voce Tânia =D

... disse...

parabens pelo trabalho...gostei da iniciativa!

Domiciliare disse...

Obrigada a todos pelas gentilezas de comentários.
Bjs

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